

Em virtude da pandemia da COVID-19, carece-se de meios para a preservação de vestígios históricos dessa trágica e inesperada experiência. Quais serão as fontes para a escrita dessa história, afinal? Trabalhando nesse sentido, surgiu o projeto do Coronarquivo, uma iniciativa do CHD para compreender o processo de ascensão e as implicações dos arquivos digitais e da memória da COVID-19, no Brasil e no mundo.
O Chrono.Data é uma ferramenta desenvolvida para visualizar redes intelectuais, citações e acervos. Foi concebida a partir dos dados extraídos da pesquisa Rede intelectual e Pan-americanismo: relações entre a política e a escrita da história no Cone Sul (1922-1940), de Alesson R. Rota sob orientação de Thiago L. Nicodemo .
Esse projeto visa a coleta e a divulgação de informações sobre a população escravizada que viveu em Minas Gerais no século XVIII.
Atrelado ao projeto Coronarquivo,
O projeto surgiu durante o planejamento da disciplina de graduação Tópicos em Teoria da História, em 2020. A disciplina foi pensada em um espaço que incluiu estudantes de graduação, pesquisadores da pós-graduação e os professores, no contexto de isolamento social ocasionado pela COVID-19.
A pesquisa Rede intelectual e Pan-americanismo: relações entre a política e a escrita da história no Cone Sul (1922-1940) se propôs, inicialmente, a pesquisar uma rede de intelectuais americanistas, com ramificações entre Brasil, Argentina e Chile.
Essa pesquisa parte da constatação do cruzamento entre as tecnologias digitais, o campo da visualidade e o que François Hartog chama de “evidência da história”. Se a história sempre esteve associada à visão, o que acontece agora quando não são apenas os seres humanos, mas também as máquinas, que podem ver?